
Eu não tenho tempo para nada. E nem você. O tempo que estava aqui agorinha, quase firme, bem aqui no meu digital, ou aí no seu analógico, já foi, já era, virou purpurina, fumaça, poeira suspensa incapturável. Acredite em mim: mais tarde é daqui a pouco. Eu simplesmente gostaria que ele, o tempo, fosse mais cavalheiro comigo e me dissesse apenas: "Pode passar em minha frente, senhorita". Eu agradeceria elegantemente a gentileza, e seguiria mais sossegada. Mas o tempo, esse sujeitinho sonso, me toma à força! Me violenta, me invade! E eu, mesmo assim, vivo correndo atrás dele...
2 comentários:
saudade de vc,lulu.
O tempo é malvado.
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