quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ímpar


Me faço de auto-suficiente, mas a verdade é que é bastante difícil ser "mãe" e "pai". É difícil sobretudo quando meu filho adoece. É duro demais vê-lo debilitado e estar só. A ausência paterna, a inexistência da figura masculina, muitas vezes deixam um buraco, um vazio em mim. O homem para ponderar, amparar e, principalmente, proteger não está, não existe. Às vezes me sinto pedaço, metade, me sinto par dissolvido no que seria o nascimento de uma família. Sinto falta dessa presença, a  presença do pai, para compartilhar as responsabilidades, dividir os medos, unir forças. A omissão, o descaso, o desamor de um pai serão sempre lamentáveis.

Um comentário:

IrsttAlessilvra disse...
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