sexta-feira, 13 de julho de 2012

"Fiquei sabendo..."



Olha, vou te dizer uma coisa que para mim será um verdadeiro desabafo: eu gostava mesmo de você, gostava sim, e sempre demonstrei, simplesmente porque é muito prazeroso para mim demonstrar meu afeto para seus devidos donos. Para mim, você era super sensível, doce, do tipo que não simula... franca. Possuidora de algumas dificuldades "com o mundo lá fora" com as quais eu me identificava sinceramente. Penso que tais dificuldades até nos aproximava, porque para mim era como se você entendesse minha alma, compreendesse minhas aflições. Senti bastante a sua falta nesse nosso afastamento... Enfim! Desejo do fundo do meu coração que você segure bem forte na mão dessa pessoa que te fez "ficar sabendo", essa tal pessoa de conduta super confiável - hein?! -, desejo que pegue bem forte na mão dela (dele?) e vão para puta que os pariu!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ímpar


Me faço de auto-suficiente, mas a verdade é que é bastante difícil ser "mãe" e "pai". É difícil sobretudo quando meu filho adoece. É duro demais vê-lo debilitado e estar só. A ausência paterna, a inexistência da figura masculina, muitas vezes deixam um buraco, um vazio em mim. O homem para ponderar, amparar e, principalmente, proteger não está, não existe. Às vezes me sinto pedaço, metade, me sinto par dissolvido no que seria o nascimento de uma família. Sinto falta dessa presença, a  presença do pai, para compartilhar as responsabilidades, dividir os medos, unir forças. A omissão, o descaso, o desamor de um pai serão sempre lamentáveis.